“Erigimos monumentos para que, para sempre, recordemos; e construímos memoriais para que nunca esqueçamos.” (tradução livre de DANTO, Arthur – “Wake of Art: Criticism, Philosophy, and the Ends of Taste Essays”. Routledge, 1998. P. 153.)
Ainda que se aceite esta caracterização – e aqui ela é aceite – será suficiente para um completo entendimento do que pode ser classificado como um ou outro? E para a comunidade em cujo território estão implantados elementos monumentais, será clara qual a mensagem (porque é de uma mensagem que se trata) que o elemento em causa deseja transmitir?
De todas as existências artísticas em espaço público, algumas, mais do que outras correspondem a este apodo e é a essas, em particular que se procurará dedicar um tratamento particular nesta secção.